quarta-feira, 7 de março de 2018

Família do jovem que teve a garganta cortada cobra a prisão do assassino na delegacia de Muaná

Acusado de ser o assassino que cortou o pescoço de sua vítima, Rodrigo Barbosa Martins, vulgo "Galego" está foragido e qualquer informação deve ser repassada para o 190 ou 180 da polícia. A identidade do denunciante será preservada e qualquer ajuda, mesmo no anonimato, será muito bem-vinda! 

Em entrevista ao blog Muaná do Marajó, o pai e a mãe do jovem que teve a garganta cortada e faleceu, depois de colocar uma música da Lady Gaga, no último domingo (04), protestam em frente à delegacia de Muaná, em busca de justiça e cobram agilidade na prisão do assassino.

Segundo os pais da vítima, Rodrigo Barbosa Martins matou Marcos Pessoa de Almeida por motivo fútil e de forma cruel. O crime foi executado com um golpe de objeto cortante que alcançou a jugular do jovem de apenas 20 anos e tirou-lhe a vida. O crime teria sido causado por homofobia.

Assista a entrevista feita com o pai e a mãe da vítima:



Marcos ainda foi socorrido pela equipe médica de plantão no Hospital Municipal de Muaná, mas não resistiu ao grave ferimento e faleceu instantes depois de ser atendido. Os familiares desde então cobram investigações e a prisão do assassino e alegam que houve negligência por parte do delegado de Muaná, que poderia ter determinado o deslocamento de policiais para a área e lá efetuarem a prisão em flagrante do acusado, que ainda permaneceu pelas redondezas do assassinato por algumas horas depois do crime, mas a polícia não se interessou pelo caso e hoje, passados três dias da morte do jovem, o esconderijo do criminoso continua desconhecido.

Familiares afirmam que Marcos foi vítima de homofobia.
"Se fosse um policial, eu tenho certeza que esse bandido já estaria preso. É assim que a gente vê acontecer, quando matam um deles, mas quando é um cidadão de bem, que não tem parentes importantes na política, ou que não é rico, somos tratados de forma desumana, sem pressa e de acordo com a conveniência deles para trabalhar. Ainda mais que era um domingo", ironizou com ar de indignação e lágrimas nos olhos, um dos familiares do jovem assassinado, que protesta há 04 dias em frente à delegacia de Muaná, para que o delegado determine mais rigor na investigação sobre o caso.

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